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Profissionais da rede educacional de Itaipulândia (PR) participam de formações em Educação Antirracista

Oficina 02

As duas primeiras oficinas foram realizadas no Centro de Artes e reuniram mais de cem pessoas

Por Assessoria de Comunicação FLD
Fotos: Ana Paula Soukef

Na última semana, tiveram início em Itaipulândia, oeste do Paraná, as oficinas de Educação Antirracista do projeto OPANÁ: Chão Indígena. A programação segue ao longo do mês de abril, promovendo reflexões sobre o racismo e estratégias pedagógicas para enfrentá-lo no ambiente escolar. As duas primeiras oficinas ocorreram no Centro de Artes e reuniram mais de cem profissionais das escolas Carlos Gomes e Multi-Educar, além dos centros municipais de educação infantil Arco-Íris e João Batista Felicíssimo Ribeiro. No total, serão seis encontros no município.

A proposta busca preparar educadoras e educadores para um ensino mais sensível e comprometido com a equidade racial. Entre os temas abordados, destacam-se a história indígena e a diversidade étnico-racial no Brasil, os marcos legais de combate ao racismo e a importância da Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e culturas afro-brasileira e indígena nas escolas públicas e privadas. 

Para Jaqueline Abreu, assessora de projetos da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e organizadora das oficinas, a aplicação da Lei 11.645 ainda enfrenta desafios, apesar de sua vigência há mais de 15 anos. “Muitas vezes, as professoras e os professores não recebem preparo adequado para abordar esses conteúdos em sala de aula, o que pode resultar na reprodução de visões caricatas e estereotipadas”, explica. Jaqueline também levanta questionamentos: “Será que trabalhar esses conteúdos apenas em algumas disciplinas é suficiente? Será que falar sobre povos indígenas apenas em datas comemorativas basta para romper preconceitos?”.

A diretora do Departamento de Ensino de Itaipulândia, Eliane Viana, destaca que a formação chegou em um momento oportuno. “Já vínhamos planejando uma capacitação nessa área, e a proposta do projeto veio ao encontro das nossas necessidades”, afirma. Ela também ressalta a importância de compreender a realidade indígena local, já que há estudantes indígenas matriculadas e matriculados nas escolas do município. “Essa formação veio como um suporte essencial para nossos profissionais da educação”, pontua.

A educação antirracista é uma das frentes de atuação do OPANÁ, promovendo atividades interculturais em escolas públicas, instituições de ensino superior e espaços de proteção social e saúde. O objetivo é combater o racismo e fortalecer a inclusão das comunidades indígenas, que ainda enfrentam barreiras significativas. Além de Itaipulândia, o projeto OPANÁ levará suas oficinas para outros municípios do oeste nos próximos meses. A iniciativa também atua no litoral do estado, ampliando o alcance da educação antirracista em diferentes territórios.